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Wolney Divino Tavares - Casado - Natural de Goiatuba-Go. Filho de Aeste Alves de Araújo e Lídia Tavares Xavier. Nascimento: 11 de outubro de 1.953.
ANOS DE 1.968/83
1.968/72 – Cursou o
ginasial, (hoje segunda fase do ensino fundamental), no Colégio Estadual de
Goiatuba e foi integrante da fanfarra (Banda de Música da época).
1.973 – Fez o curso
secundário intensivo (matutino, vespertino) no “Centro de Formação de
Professores” em Morrinhos, conveniado com o MEC – UNICEF e UNESCO. Participou da
Feira de Artes de Morrinhos-Go, ganha o primeiro premio literário "uma menção honrosa" pelo poema “Partes”.
1.974 – Ingressa na UCG, no Curso de Ciências Econômicas; Professor de matemática e expressão gráfica no Educandário Campinas - Goiânia-Go; Faz o curso livre de fotografia, pelo Departamento de Arquitetura da UCG (hoje, PUC-GO). Recebe menção honrosa pela foto intitulada "Sequidão" na conclusão do curso de fotografia.
1976/83 – Muda-se para o Rio de Janeiro, cursando “Orientação educacional pela PUC; Participa de filmes nacionais como figurante; faz o curso livre de teatro pela Academia OYÁ; faz o curso livre de cinema, pela Faculdade de Comunicação e Turismo Hélio Alonso; Faz o curso de maquiagem pelo SENAC, com a finalidade de conhecer melhor os efeitos das cores para fotos P&B e coloridas. No projeto “estudo do barroco mineiro” PUC-RIO/MEC, no qual foi coordenador dos fotógrafos durante a pesquisa em Ouro Preto-MG. Inicia nesse ano (1.976) o primeiro levantamento fotográfico de casas antigas em Goiatuba-Go e, coleta de dados da oralidade da sua história. Trabalha como fotógrafo da “Cooperativa dos Artistas e Técnicos em Espetáculos. ”
ANOS DE 1.983/98
1.983/88 – Retorna à Goiatuba, morando na zona rural, atuando como produtor rural; torna-se supervisor educacional das escolas rurais do município de Goiatuba, exercendo em “cargo comissionado” da municipalidade junto à Secretaria Municipal de Educação e Cultura; funda juntamente com os moradores do Povoado “da Venda Sêca” a primeira Associação de Moradores, a AMAVES; pela associação, coordena o primeiro mapeamento do povoado. Solicita junto ao DERGO, em “nome da comunidade, ” o novo traçado da rodovia estadual (Goiatuba/Porteirão) que passa pelo dito aglomerado. Consegue junto a TELEGOIÁS, (na época) por meio do Eng. Sinomar Godoi, uma torre para instalação de um telefone público com apoio da Prefeitura Municipal; Promove eventos culturais e esportivos para a comunidade; A convite das lideranças políticas, aceita a candidatar-se ao cargo de vereador, (ficando como suplente). Participa da Antologia Poética de Cidades Brasileiras, pela Shogun Arte Editora – Rio de Janeiro;
1988 - Juntamente com diversos artistas goiatubenses, em 04 julho de 1988 fundam o Movimento Cultural Terrajóia, uma entidade estritamente cultural e reconhecida por Lei Municipal como instituição de utilidade pública. com a finalidade de resgatar, preservar e difundir a cultura em geral de Goiatuba e região e, concomitantemente promover eventos do mesmo cunho.
1.989 - Participa do “V Festival de Artes de Rio Verde-GO” segundo os organizadores, dentre centenas de participantes, conquista o quinto lugar na categoria – poesia.
1989/90 - Atua, no período noturno, como professor de "ciências e expressão gráfica" no Colégio Estadual Oséias Borges Guimarães de Goiatuba-Go.
1989/92 – Aceita o convite do prefeito eleito, para o cargo de Diretor do Departamento de Fiscalização e Postura. Nesse mesmo ano, afasta do cargo temporariamente, para prestar o concurso público municipal. Sendo classificado, reassume o cargo na mesma função, daí como servidor de carreira; faz mais de cinco cursos de capacitação na área da Vigilância Sanitária; colabora com a Sec. Mul. de Educação e Cultura nos eventos artísticos e culturais durante as datas festivas; Participa do MODEMPAR e torna-se “Coordenador de Base,” na formação e constituição das associações de moradores nos diversos bairros da cidade.
1993/96 – Fica à
disposição do Departamento Municipal de Cultura, atuando na “Biblioteca
Municipal Dr. Andrade”; com outros servidores, funda o SIMUG – Sindicato dos
Servidores Públicos Municipal de Goiatuba; em virtude das eleições para o cargo
da diretoria sindical, sendo eleito para o cargo de presidente do sindicato,
fica à disposição do mesmo em virtude do previsto no “Regimento Jurídico Único
dos Servidores Municipal. ”
1.997/ 98 – Nomeado para exercer em comissão o cargo de Coordenador de Cultura junto a Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Coordena diversas ações culturais; por meio de documentos arquivados, descobre que o prédio onde funcionava o Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes, ora considerado patrimônio Estadual, era na verdade do município. Por ofício e, junto ao então prefeito Hermes Traldi Neto, solicita autorização para fazer um levantamento detalhado para justificar a reintegração de posse patrimonial.
Em 2001 já estava prevista o “restauro” do mesmo. As obras já estavam previstas para julho/Dez do mesmo ano. Por ofício, coloca seu cargo à disposição do prefeito e retorna ao cargo de presidente do sindicato. Detentor da Comenda Gabinatti, título concedido pela Câmara Municipal de Vereadores de Goiatuba, em reconhecimento ao trabalho prestado pelo resgate “Histórico e Cultural” do Município de Goiatuba. Participa de oficinas de restauração em documentos e fotos antigas, promovidas pela AGEPEL/Go.
ANOS DE 1998/2020
1.998/2002 – Preside o
sindicato dos Servidores até o fim do seu mandato, concomitantemente como
responsável pela COSMIGO, (Cooperativa de Consumo dos Servidores da Prefeitura).
2008 – Ocupa o cargo de
Coordenador de Cultura, junto a Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Membro da Comissão permanente, na elaboração do Plano Diretor Municipal. Apresentador das temáticas para a validação
junto a Secretaria Estadual das Cidades. Amplia o “Mini-museu Manoel Gabinatti”
e cria o Arquivo Histórico Municipal, dotando-o de livros datados desde 1920/70
e dezenas de fotos antigas e atuais das últimas administrações pública municipal.
2009 – Eleito Delegado Municipal para a Conferência Estadual de Cultura; Eleito Delegado Estadual para a Conferencia Nacional de Cultura.
2009 – Participa da Antologia Poética “Vozes da Alma” Volume I ano de 2009 - publicações pela editora Pensata..
2010 - Compartilhou da II
COLETÂNIA “Textos Selecionados’” poesias, contos e crônicas 2010, Publicações
pela Editora Pensata.
2011 - Pelo portal da
“UBE-GO, foi o segundo “poeta” goiano mais lido no ano de 2011.
2012- Pede licença para interesses particular no serviço público municipal. Mudou-se para o município de Cassilândia-MS no ano de 2012.
2019 - Compartilhou da
Antologia Prêmio Absurtos de Poesia – Poesia Libertadora.
2020 - Participou da edição nacional, novos poetas - “Poetize 2020”.
2020 - Em 14 de dezembro recebeu da Câmara Municipal de Cassilândia-MS, o título de Cidadão Cassilândense - .Homenagem recebida das mãos do Vereador Marcio Amador Estevo
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Em julho de 2021 foram somados 419 poemas escritos e computadas 14.019 leituras, sem incluir as leituras no portal da UBE-Go. e publicações impressas.
Que bom o imbuir-se do sentimento poético. A alegria, a paixão, lamentos e choros. Paisagens fantásticas, às vezes o bairrismo... Ainda mais, quando de uma obra de profundidade, onde tudo se faz sonho, a harmonia, a maviosidade da cadência de leitura. A música, o suspense, ou seja, todos os derivados de sentimento e o divagar da alma! A magia poética e admirável é o voo para o sublime.
Parabéns, Wolney Tavares, pelas asas de sua inspiração em: “Fragmentos poéticos escolhidos” Você é feliz: elas o transportam para o topo do sublime, que belo!
O seu livro é lindo, encanta, nele tudo é perfume, desde a flor da capa. Belo frasco estonteante. Não pare meu caro poeta, continue!
(Reinaldo Gouveia Franco)
Apresentação 02
É
inegável que a poesia seja um canal de expressão, onde tanto o escritor quanto
o leitor podem fazer fluir o seu verdadeiro potencial de exteriorização de
pensamento.
“As
vezes a vida me parece um caminho estreito. Por que não faze-la com um sorriso
largo.” E é dentro desse espírito festivo e audacioso que Wolney Tavares permeia o seu livro e
acaba”brincando”, no bom sentido, com a arte de escrever poesias.
Em
dado momento, o zelo imprescindível com a métrica poética, noutro, a irreverência
e ousadia na maneira de exteriorizar sentimentos. Na obra, uma mistura
interessante e diversificada apoderou-se do poeta que mostra um perfil
romântico e até saudoso em alguns momentos, indo também do jocoso “a fatos de
cunho extremamente histórico e interessante de nossa querida terra, “de
Bananeiras a Goiatuba”.
Emoldurando
essa obra, gostaríamos também de chamar a atenção do leitor para a essência das
frases isoladas de abertura e encerramento que nos conduz à uma
inteligência emocional e de responsabilidade
de como o poeta reage diante de uma forma fugaz de mostrar a sua preocupação
diante do trabalho proposto.
Finalmente, poderíamos dizer que o autor coloca à disposição do leitor, além de uma ótima seleção de variados temas poéticos, uma proposta matreira, solta, irreverente e descompromissada de ver a vida: “Olha-me bem,que te verás. Escuta-me e te ouvirás. Toca-me e te sentiras.”
(Custódio Valdemar)
Muitos querem fazer poemas; poucos são poetas. O dom divino de construir versos e dispô-los em estrofes não se adquire nos bancos de uma escola, vem congênito ao ser humano e o acompanha por toda a vida. Wolney Tavares é um desses privilegiado de Deus, um detentor desse raro talento, um semeador de poesia.
Nesta obra-prima, revela toda sua capacidade intelectual de sensibilidade espiritual na construção poética de seus, bem escolhidos, temas. O eu lírico do autor viaja, sem limites e discriminação, entre o ritmo e a melodia dos versos, passa por incontáveis metáforas e se completa em perfeitas reiterações morfossintáticas e semânticas. Tudo isso num alto nível de composição que satisfaz o mais exigente, e numa simplicidade impar que alcança o mais simples leitor.
Feito Manoel Bandeira, Wolney Tavares fala da doce saudade de sua infância; feito Carlos Drummond, faz incontidas declarações ao ser amado, em versos polidos de paixão e ternura. E, feito Cora Coralina, canta seu amor a sua cidade, à sua rua, à sua casa. Wolney, nas linhas e entrelinhas de cada composição, é um pouco de tudo isso, e mais um pouco. Um verdadeiro artista, um poeta inato, de fato, natural, imortal.
(Miguel Patrício)
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Apresentação 04
Todos são poetas, mas somente alguns sabem
expirar poesia. Ler versos metricamente bem elaborados contamina nossa alma de
perturbadora inspiração. Escrevê-los porem é de uma perturbação maior ainda,
malhar o “metal verbo” exige maestria, ousadia e complacência.
Todos somos poetas, alguns são poetas ao
falar, outros ao ensinar, outros ao escrever... Mas somente alguns são
matematicamente poéticos ao metrificar vidas. Mergulhar no bojo complexo da
existência, requer profunda doação, é preciso uma entrega que extrapola os
limites tênues da existência do indivíduo que se expande até a “infinitude” dos
indivíduos coletivizados pela mesma sensação.
Amar parece ao mesmo tempo particular e coletivo, e é. Existir dentro de nosso próprio corpo não nos é suficiente, precisamos exalar nossas percepções para contar ao outro a beleza do que acabamos de perceber. Um suspiro, um olhar.... Um verso.
Poetas são geralmente marginalizados por sua própria escolha poética. Seu tempo não é o lucro material, sua materialidade é exuberante em afetividade. Sua afetividade materializa-se geralmente em versos, gestos e sons gestuais, e seu lucro é geralmente afetivamente solitário. Então façamos mais uma poesia!
Wolney Tavares, é meu primo por herança paterna, meu irmão e meu mestre por escolha própria. Mestre como meu pai e minha madrinha... meus silenciosos mestres afetivos nesta vida. Ele foi o primeiro artista que conheci, seus ensaios com a pintura, o teatro, o cinema, a poesia e a fotografia. Mostrou-me que havia na minha família, alguém que tinha descoberto um tesouro muito precioso, que somente mais tarde vim saber o nome, “Estética”.
Que mais posso eu dizer desse cidadão do mundo? Melhor não dizer mais nada, vire a próxima página e desfrute os prazeres de seus versos.
(Umberto Tavares)
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Apresentação 05
Sinto-me orgulhosa de ter conhecido ainda garoto. Wolney Tavares, rapaz sensato, sensível, determinado em seus objetivos. Romântico de natureza. Possui o privilégio de ter o dom poético, seu livro tem um conteúdo prazeroso. Seus poemas são de uma sensibilidade inesgotável, fala de idas e vindas... Diz também do coração, um órgão que, sendo grande, faz das suas batidas, uma canção. Das palavras, um conselho dos sentimentos, um pote de felicidade. Das horas, uma oferenda a Deus, que é a “Grandeza da Vida”.
Parabéns, amigo! Você alcançou o altivo... Não pela
contemplação, mas pela ação. Só quem tem sentimentos é capaz de tanta
inspiração, cheia de emoção!
"Novamente, o parabenizo pelos méritos desta conquista. Este momento
faz jus ao seu merecimento"
Meu abraço. (Wilka Borges)
CONTANDO NOSSA HISTÓRIA
Em busca de terras férteis e menos valorizadas, é que chegariam as primeiras pessoas que iriam formar os agregados humanos iniciantes. É provável e "existem relatos" convincentes, que o local tenha sido rota de bandeirantes e aventureiros.
Há provas concretas do estabelecimento de fazendeiros, na região e anterior ao ano de 1843, pois já neste mesmo ano Pedro Laclau, de descendência francesa e residente na cidade de Macaé (RJ), por meio de uma ação adjudicatória, passada na Comarca de Santa Cruz de Goiás, entrou de posse de 2.000 alqueires na localidade hoje conhecida por Ponte Lavrada então pertencente à viúva de João Vieira da Silva e Fonseca. Quanto ao povoado, é possível que ele tenha surgido antes do ano de 1870.
Num rancho de palha, no mesmo ano seria rezada a primeira missa e depois construída uma capela, onde hoje se ergueu a Matriz de São Sebastião. Casas foram sendo construídas por perto, dando o contorno definitivo ao povoado de São Sebastião das Bananeiras.
Fundação e Povoamento
O povoamento da localidade teve início por volta de 1860 com a penetração de antigos bandeirantes vindos de São Paulo. Em 1900, o povoado foi levado a distrito, e obteve sua autonomia como município pelo decreto-lei nº 627 de 21 de Janeiro de 1931. Em 1938, por força de decreto-lei estadual nº 1233, o município passou a se chamar Goiatuba.
Emancipação
Em 1931, ainda com o nome Bananeiras, aos 21 de janeiro, o
decreto estadual número 627 elevou Bananeiras à categoria de município,
desmembrando-o de Morrinhos. Sete anos depois, acatada sugestão de Manoel
Espositel Gabinatti, o município passou a chamar-se Goiatuba.
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EPITÁFIO
Para todos nós,
A vida é tão lacônica
Então, se n’uma casualidade
Eu venha perecer por cá!
Ainda que longe... leve-me
Para minha Gwayátiba altaneira
Repousem-me nos altiplanos floridos
Do Jardim das “Acácias amarelas”
Minh ’alma em espírito,
Por certo não vagará atônita...
Pacificamente assistirá ao descer do esquife
Ao soar frenético do “Bolero de Ravel”
Não carecerei de lamúrias, nem lágrimas
Tão pouco minhas orquídeas em flores
Rogue apenas ao G.: A.: U.:
A quem sempre recorri
Nos bons e extremos da minha vida
Que sejais Ele meu bom condutor
Ao infinito do Oriente Eterno!
Para todos nós,
A vida é tão lacônica, pois me levem daqui
Quando n’uma casualidade,
Eu venha fenecer por cá!
• Gwayátiba – ”do tipi-guarani”, Gwa yá tiba ou tuba” significa muita gente da mesma raça - evoluído para Goiatuba.
• Jardim das “Acácias amarelas” - Cemitério Jardim das acácias
• G.: A.: U.: Grande Arquiteto do Universo, que é Deus
Veja mais dados da história de Goiatuba-Go. em: https://goiatubalinhadotempo.blogspot.com





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